sexta-feira, 7 de abril de 2017

Se você ler este texto com atenção vai perceber que já o assistiu em algum lugar

Eu fico louco com as mudanças em curso na sociedade contemporânea, parece não fazer muito sentido as coisas que estão sendo feitas, mas as oportunidades fugazes são megalomaníacas nesta rede que afasta quem está perto e aparentemente aproxima quem está longe.

A grande mídia acredita que toda esta fama não vai durar mais do que cinco minutos. O grande problema é que os jovens amam cinco minutos, e acreditam piamente em tudo que assistem. Os aparelhos sintonizadores não estão mais no móvel da sala, mas móveis em todo lugar, atualmente as vendas destes móveis ultrapassaram em números a vendas dos filhos de Bill e Jobs.


As receitas dos canais do site vermelho comprado pelo grande buscador auferem cifras milionárias principalmente fora do seu país de origem, na era da infantilização das ações adultas este efeito não é apenas um rito de passagem presente no mundo do entretenimento, mas uma verdadeira parafernalha, da fibra ótica às ondas e frequências, espalhadas pelas cidades a velocidade da luz.

Pensar neste ubíquo mundo de telecomunicações em plena era digital parece nostalgia, principalmente se formos catalogar todos os acontecimentos neste verdadeiro manual do mundo globalizado que revela galos fritos ao vivo, seja canalha ou apenas culinária, dicas e vieses aparecem como favoritos e a notoriedade se classifica por likes e o ápice na virilidade, virulência ou efemeridade, incrível, mas estas características compõe a receita do sucesso.

Das sociedades disciplinadas de Foucault ás sociedades de controle de Deleuze existe uma orientação global do poder em prol do controle social a fim de institucionalizar os mecanismos essenciais a vigilância e mapeamento de tendências a serem seguidas, não importando a forma ou conteúdo, mas que visem a alienação e destruição das culturas dos povos e nações. E uma ferramenta eficaz é tornar notável a exposição dos indivíduos em mídias sociais, demostrando assim a falsa ideia de que estamos no controle da produção cultural, sendo que na verdade estamos sendo vigiados pelo PRISM da NSA.

Certa vez o ícone Andy Warhol (cineasta e pintor) disse: “No futuro, todos terão seus quinze minutos de fama”. O futuro é agora e uma revolução ainda mais poderosa está prestes a acontecer e aqueles que escolherem o ostracismo face as correntes dominantes ficaram na história não por um grande feito, mas por estarem perdidos no passado ou terão que pedir para sair pela porta dos fundos. 

Diego Caldas :)


Não espere boas ações de quem faz guerra


Augusto Cury advertiu: Se os generais fossem mães nunca haveria guerra, pois jamais mandariam seus filhos para morrer em batalhas. A sabedoria oriental de Sun Tzu ensinava que a suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar. Não parece ser este o caminho seguido pelas potências mundiais, sobretudo depois do uso das armas químicas na guerra da Síria. Como estamos do outro lado do Atlântico, pálidos observadores, prefiro as palavras lúcidas e poética de Pablo Neruda: "Os poetas odeiam o ódio e fazem guerra à guerra". 

Música do Engenheiros do Hawaii (Armas químicas e poemas) apenas uma reflexão.